Minha história não é mais minha.

Aquela sensação terrível de não pertencer ao aqui e ao agora.
Não sei o que acontece com o meu psicológico, só sei que não está sendo bom. Cada vez mais eu sinto que eu não me pertenço, que eu não pertenço mais ao mundo que me rodeia. Mas, aonde seria o meu lugar? Onde eu pertenço se não ao meu viver, ao meu cotidiano?!
Sei lá, só parece que viver minha vida é viver o programado. Quero inovações. E eu digo isso, mas de maneira alguma eu quero largar tudo o que "eu" conquistei, não quero abandonar as pessoas que eu amo, meu amigos, minha família e o amor da minha vida, só quero fugir do cotidiano, do mesmo, do pré-programado.

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"Deixa eu cantar

Pra você dormir

E nunca mais acordar

Do sonho que eu fiz pra ti"

Fresno- Sonho Profundo

"Não não deixe a luz a se apagar"

Mas será que essa luz é tão especial assim? O humano é tão efêmero, que talvez não dure o suficiente pra acender uma luz, e quando dura o suficiente pra acender uma luz, rapidamente ela torna a se apagar e fica na memória dos raros que observaram o seu brilho.

E dessa vez, eu vou levar a sério, chega de brincadeiras. Agora, as palavras me comandam, e vamos lá, vamos fazer acontecer, expulsar tudo o que me tortura pra, então, buscar um novo alvorecer, nem que o mesmo esteja no pós...

Ele, o ápice

E como se ele sofresse de alguma doença altamente contagiosa e degenerativa, ele foi abandonado. Ninguém mais ligava pra ele. Afinal, o que ele tinha para oferecer, se não sua própria ausência?